21/05/2009

eutanásia


O Estado reclama para si a posse da vida de cada um de nós.
A igreja toma como sua (ou de Deus) o direito sobre a alma de cada um de nós.
E cada um de nós é em determinado tempo posse de outro alguém, menos de si mesmo.

Ninguém me veste ou calça, ninguém me paga as prestações nem as “bejecas” que bebo, ninguém me socorre se for assaltado ali na esquina, ninguém me seca as lágrimas ou me acolhe os sorrisos do que a vida me vai dando.

No entanto, se me cansar dessa vida por a já não ser na pratica, todos opinam, e finalmente sou “adoptado” pela sociedade e “embalado” em colos que jamais tive.

Se alguma dignidade tive em vida mais desejo tê-la na morte.
Quem ganha com todo o alarido criado à volta de um direito individual perante um estado terminal que não se deseja?

Suspeitos são muitos!
E suspeito que se um dia me tocar passar essa provação espero ter forças ainda para os mandar a todos para aquele lugar onde devem estar todos cujo umbigo é uma espécie de cérebro, apêndice sem utilidade.

suspeitoZero

1 comentário:

  1. primeiro post, impactante, instigante à reflexão e muito realista... porque como eu dissera a você, amigo, tens razão. Nossos direitos à vida são negados. Por que o direito à morte então, são impedidos?


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