17/09/2010

nada suspeito



A história nunca nos pudera dizer se esta minha teoria tem ou não fundamento, mas sou capaz de por, não só as mãos, mas eu todinho no fogo em como o Miguel De Cervantes para criar a personagem de D. Quixote pegou num indigna Lusitano e o transformou naquele poema utópico.
Senão vejamos, andamos à trinta e tal anos (plo menos) atrás de uma Dulcineia que nos teima fugir por entre as brumas da memoria. Aquele Sancho Pança é assim a modos como os nossos políticos que por um lado nos critica de viver uma ilusão e por outro alimenta essa mesma ilusão porque quer servir (ou servir-se) do amo, (outra teoria minha sobre a dita personagem).
E o lusitano lá continua a lutar contra moinhos de vento e a alimentar “Panças” alheias enquanto tristemente se torna aquela figura cadavérica que não sabe onde e como colocar tanta paixão que lhe vai na alma. Vai caminhando ao sabor do vento como se fosse mais fácil fazer de conta do que enfrentar a verdadeira “besta”.
E assim alegremente cavalgando os D. Quixotes e Sançhos Panças Lusitanos vão-se perdendo pelo meio daquela neblina por onde um dia se perdeu o”pai” que
nunca lhes pôde valer.


Este nosso mais recente Pança com nome de filósofo leva-me a partilhar convosco
Mais um NADA SUSPEITO que me ocorreu:
Na boca de Sócrates (grego) o pensamento: -só sei que NADA sei
-É filosofia pura
Na boca do Sócrates (politico luso)
Uma certeza crua e dura.


Que NADA SUSPEITO vos atormente...